Já há muito que não forçava a máquina de forma tão violenta como nesta última semana…finalmente a máquina pede dscanso. O cocktail de euforia já não consegue reverter a astenia delicodoce que me empurra para um sono sem sonhos para que a tua imagem não me sobressalte o descanso que me pede o corpo escravo das sensações que a tua omnipresença implica.

Já há muito tempo que o desejo não me consumia num fogo fátuo misto da obsessão pelo coito dialéctico a que nos dedicamos e o vício pelas ramificações físicas resultantes da tensão de te não ter ao alcance de um beijo.
… … … … … … … … …

Entrego-me embalado tranquilamente pela ideia de ter uma arma secreta… a chave para a enzima que catalisará um salto em conjunto para esse vazio que é a incerteza do rumo que toma o magma que jorra irremediavelmente para um ambiente mais frio e hostil como o é o mundo real; mas que ao mesmo tempo é a pedra angular para criar essas ilhas de felicidade em oceanos cinzentos de rotinas que outros (muitos) poetas (muito) melhores que eu souberam plasmar e conceptualizar na noção mais primordial e cristalina de amor.

Mas acende-se um alarme! Um alerta vermelho escarlate, que o instinto de auto-preservação acciona ante o arquipélago que periga o espaço vital que requer o projecto que a minha megalomania constitucional insiste em edificar em ti.
Já não tenho sono!
Escrever surge como a expiação possível do medo que mina a minha auto-estima e empossa o fantasma da solidão com imagens perturbadoras. Lá está o meu ego mais uma vez acocorado no fundo esquecido pela luz de uma qualquer caverna a lamber, como fera ferida, as chagas na tentativa inútil de estancar a hemorragia de “self respect” e confiança na existência dessas ilhas que te falei.
Asensaçãodemesentirum”damagedgood”prestesaaceitaracondiçãode
segundopratotorturaomeuespíritoaopontodeameaçarrasgarcada
céluladomeucorpoMEUDEUS!
O drama sobrepõe-se à réstia de razão ainda não vencida pelo torpor do cansaço e todo o meu corpo se anima de uma onda eléctrica que o tensa para a guerra surda que só se tranquilizaria pelo calor de uma carícia tua... que eu nem conheço, mas que fantasio vividamente cada vez que me viola à bruta o teu perfil de diva, de faronisa.
segundopratotorturaomeuespíritoaopontodeameaçarrasgarcada
céluladomeucorpoMEUDEUS!
O drama sobrepõe-se à réstia de razão ainda não vencida pelo torpor do cansaço e todo o meu corpo se anima de uma onda eléctrica que o tensa para a guerra surda que só se tranquilizaria pelo calor de uma carícia tua... que eu nem conheço, mas que fantasio vividamente cada vez que me viola à bruta o teu perfil de diva, de faronisa.

Volto a adormecer…o cérebro não resiste! A complexidade de gerir o medo esgota-o e com ele o coração entre em parada. A linha plana destes dois mui nobres mas complicados órgãos dá lugar ao mais puro instinto animal e as endorfinas liberadas pela crueza de uma cena lasciva bestialmente depictada em todo o detalhe como se as minhas terminações nervosas fossem de facto excitadas pelo toque sublime desse teu corpo tão feminino onde afundo a ideia generalizada da residência do cérebro masculino no desatino de absorver-te, possuir-te, atrapar a tua alma em mim como o avaro Hades o faz no seu domínio absoluto do inframundo.
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