Uma visão diferente dos 'piratas' da Somália
O humanismo como expiação....
 Todos nós já nos indagamos sobre o que é que andamos cá a fazer e pensamos afinal para que é que serve remar contra a maré quando tudo o que nos rodeia e tudo o que vemos é o reflexo da pior face da natureza humana, sim porque é essa a imagem que mais vende, senão basta analisar as notícias e constatar que, citando Artur Albarran,"(...) o drama,... o horror,..., vamos ver!". Não acredito ser detentor de uma resposta Universal, mas creio ter encontrado aquela que para mim faz mais sentido, mas primeiro o porquê de tanto ânimo...


Nasce o embrião de uma boa ideia em Tagilde, terra humilde à que pertenço onde de repente as eleições serviram de plataforma de lançamento deste jovem para encontrar um grupo criativo, dinâmico e que com a força das ideias quer mudar o estado lastimável emprestado à cultura durante tanto tempo, tempo esse que é injusto com a história de uma terra que pode bem ser símbolo de uma das pedras angulares que constitui o nosso país (aqui celebrou-se o tratado anglo-lusitano que ao longo de séculos foi invocado no sentido de pedir ajuda aos ingleses em diversas guerras travadas pela nossa independência, que consequências injustas à parte, nos trazem aos dias de hoje a independência do país vizinho entre outras invasões/ingerências [napoleónicas,...].

Não sei se é só minha tendência de electrão de valência (isto é a minha capacidade para que facilmente um raio de luz polarizada no espectro da cultura e acção social me excite deste estado dormente que anima o meu corpo enquanto estou num limbo académico) que leva a que encontre nesta oportunidade de pertencer a um projecto de associação sócio-cultural o templo ao humanismo onde acredito que se possa expiar a culpa de pertencermos a uma sociedade afogada no seu próprio umbigo e centrada nessa grande multidão do eu 24horas/7 dias por semana.


Assim acredito que pertencemos a uma das espécies jovens que habita este planeta que tenta desesperadamente encontrar forma de coordenar a espantosa capacidade de criar que nos foi entregue pelos desígnios evolutivos da inteligência emocional, com um convivência pacífica no meio em que nos inserimos, mas como todos os jovens temos tendência à precipitação e à agressão antes da razão. No meio desta confusão toda, meia dúzia de iluminados espalhados pelos séculos vão ditando os progressos desta relação turbulenta que assentam numa base comum, a harmonia social e a elevação da cultura no sentido de consciencializar toda a gente para o seu papel na sociedade multifacetada que constituimos, ou seja criar um organismo vivente operado pelos milhões que somos, numa simbiose perfeita como vemos na Natureza.



Com isto tudo o que quero dizer? Publicitar uma nova associação? Não, só queria partilhar a injecção de adrenalina e inspiração que implica para mim pertencer a uma ideia maior que eu, uma ideia para todos na qual revejo este parelelo da simbiose Homem-Homem, tão necessária para que este se entenda com a Natureza

Uma ideia muito original
Welcome to the country of the finest Cuisine -> Enjoy our Finest Fish ‘n’ Chips
Pois Fui e voltei a terras de Sua Majestade, que estava em casa por sinal J, como podem ver pela bandeira hasteada em Buckingham Palace e que, apesar do tempo cinzento que se fazia sentir às 16h e que não incitava a andar cá por fora, não se dignou a convidar-me para tomar um chá… “How rude!”



Mas enfim, depois de confiar a minha vida na avioneta a pedais que é o Boeing 737 que faz a “carreira” Porto-London (Stansted) e graças aos saltos com que nos brindou o piloto que deve ter conseguido o brevet numa caixa de cereais fora do prazo, entende-se a reacção (agora entendo, o Papa deve viajar na RyanAir, só pode!!!)

Depois de cruzarmos meia cidade ficamos numa pensão interessante nos arrebaldes de Londres, governada por um simpático staff fluente em “pretenglish” (Malik da África do Sul) e “monhenglish”(Karim da India, creio eu), mas que para mim é completamente desconhecido;) Se não fosse o facto de ter que entender-me para reinvidicar água quente, da qual um sente a falta para expiar o “olor a tigre” acumulado depois de um dia de jogging no qual encaixa a visão de turismo dos meus pais com quem partilhei a viagem, talvez tivesse sido suficiente o treino que tinha em entender Apu nos Simpsons (VO)

Bem ultrapassado esse pormenor, começamos a visita flash aos principais “landmarks” desta capital Europeia (à força). Ultrapassado o choque inicial de vir de autocarro desde o aeroporto em fora de mão, chegou o momento de educar os meus pais na refinada arte de cruzar passadeiras no Reino Unido: É preciso olhar para a o lado contrário ao que estamos habituados” Eles até têm isso pintado no chão porra! Enfim depois de ver o meu pai escapar de uma série de londrinos apressados fomos, comprar bilhetes de autocarro numa loja de autóctones, desta vez chineses :D Após garantir os lugares da frente num autocarro de dois andares (o primeiro monumento da cidade a visitar) lá fomos nós direitinhos a Picadilly Circus e daí a Leiscester Square. Lindo!!!!!!! :D Cheio de gente, espectáculos, luzes, flashes, línguas de todo o mundo souvenirs,…enfim, um autêntico antro de turistas que ainda assim é obrigatório visitar em Londres. Fantástico foi coincidirmos com o BFF (British Film Festival) pelo que tivemos oportunidade de assistir ao espectáculo típico de Hollywood com direito a passadeira vermelha e tudo a propósito dos filmes em estreia, infelizmente perdemos a chance de pedir autógrafos ao Clive Owen por questão de minutos.Passamos em Trafalgar Square e depois de um jantar à beira rio (Victoria Embankment), lutando contra a hipotermia, o merecido descanso do guerreiro “hopefully” preparar-nos-ia para o dia que se seguia
No segundo dia os céus brindaram-nos com um tempo invulgar por estas paragens -> Chuva! Nada que parasse estes 5 intrépidos exploradores, chuva britânica não molha português :D

Vimos a National Gallery, uma lacuna da minha viagem anterior, fomos ao British Museum, almoçamos no St.James Park, visitando de um lado a casa da Guarda Real a um lado e o Buckingham Palace do outro que, como já disse não foi do meu agrado pois é a segunda vez que estando aos portões de Sua Majestade não só não sou convidado a entrar, como ainda me olham como um turista incógnito! Engraçado fui a sessão de fotos levada a cabo no parque, digna de uma reportagem BBC Vida Selvagem focada na fauna local, patos bravos, cisnes, gansos que com a fome com que estávamos, todos os víamos como Foie Gras com patas e esquilos… ora estes últimos tiveram direito a vídeos, fotos, comida, eu sei lá parecia que nunca tínhamos visto um esquilo e eles (os esquilos) pareciam disfrutar daquilo com uma audácia inusitada para bicho tão raro no nosso país e extremamente tímido.





Daí para Westminster, para ficar deslumbrado com a espectacularidade do edifício do Parlamento e o inesquecível Big Bem. Uma passada de olhos pelo Tamisa, Westminster Abbey e lá fomos para Portobello Market e Notting Hill, simplesmente Obrigatório caso queiram comprar souvenirs e lá tem o bar mais simpático que eu já vi… empregada incluída! À noite vagueamos perto de Piccadily Circus mais um pouco para jantar e acidentalmente tropeçamos numa espécie de Chinatown onde todas as lojas, centros medicinais, restaurantes e prostíbulos (sim! é verdade), eram chineses :D


No dia seguinte vimos o render da Guarda em frente ao Buckingham Palace tiramos a foto da praxe com o soldado espantalho que sacava duas cabeças à minha mãe e depois de vaguear pela cidade em busca da foto perfeita da Tower Bridge e da Tower of London, metemo-nos num autocarro de regresso ao Aeroporto e a terras Lusitanas.


Adoro a cidade, fiquei chocado com a quantidade de pessoas que vi desta vez (muito menos que da primeira), mas não me importava nada de tirar aqui (ali) o meu mestrado/especialiade. Certamente voltarei!





Nota: Dado alguns comentários que obtive passo o seguinte aviso -> Esta entrada pode transpirar um sentido de humor dirigido, que no entanto não se conota com sentimentos racistas ou xenófobos, por favor sorria! Há críticas que devem ser levadas a brincar
"We are the World" - Uma relíquia, hoje com 23 anos :D
 Do tempo em que o Michael Jackson ainda era o rei incontestado da Pop, aqui fica um tributo àquela que foi à primeria iniciativa artística para ajudar os países africanos.


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Medo da gripe A? Agora não :D
Deus salve as pessoas sem nada para fazer, de gripe A não morrem agora do resto!!!
Mesmo assim uma receita útil para os ferozmente hipocondríacos ou adeptos do "faça-você-mesmo".

 

Alcool em Gel
Todos nós já ouvimos e lemos inúmeras informações sobre a gripe A.
Também sabemos que a protecção é o maior meio de combate ao vírus.
Como tal, e devido ao facto deste produto ter triplicado o seu preço, deixo aqui a receita para a elaboração de álcool em gel:
2 folhas de gelatina incolor e sem sabor (compra-se em qualquer supermercado)
1 copo de água quente para dissolver as 2 folhas de gelatina.
Deixe arrefecer.
Acrescente 12 copos de álcool de 96° graus.

Está pronto o álcool em gel de 72° a 75° graus.
Dissertação às 2 da manhã
Tropecei nesta imagem num blog (aguasulfurosa.blogspot.com) e como 'tava inspirado deu-me para dissertar e do comentário nasceu matéria para um post digno de discussão... por isso ofereço o comentário para discussão

 «Eu, eh!... nem por isso! Hoje sinto-me inspirado e a modo de introdução como seguidor do seu blogue gostava de entaramelar uma dissertação sobre a frase, no sentido de entender o seu endorso a esta frase :D

Pontos prévios:

1.Considero amar usado na frase na condição ampla de compreender, interactuar, de forma aprazível, simbiótica e construtiva...não no sentido bíblico -> "Thou shall love your neighbour as yourself" (não sei qual o background histórico da mesma e é difícil imaginar o contexto pensando no Henry Ford como empresário que criou a Ford)[, nem no sentido estricto do amor que une almas gémeas :p]

2.Não sou individualista, pelo contrário sou a favor da globalização do indivíduo para que este se insira numa sociedade cosmopolita e rica nas suas diferenças, e por isso mesmo defendo que esta deve ser levada a cabo com o respeito das diferenças. (o que também é o motivo do comentário)

Do alto da minha inexperiência social vou constatando que as pessoas fora do foco multitudinário que constitui o povo revelam-se mais genuínas e interessantes, e as vicissitudes, diferenças ou clivagens que também se manifestam de forma mais intensa, não devem, no meu entender e no sentido amplo do amar, que é usado nesta frase, servir de barreira! Pelo contrário a elevação da convivência, baseia-se na capacidade de enfrentar essas mesmas diferenças com espírito crítico retirando de cada embate ideológico, cultural, social, com características menos do nosso agrado, das duas, uma:

- A confirmação das nossas características, elevando a nossa posição em relação a elas com novos argumentos que surgem desses embates

- A reapreciação da nossa visão contrastada em argumentação franca e aberta.

Afinal é mais difícil entender o descerebrado movimento de massas que está patente nas expressões sociais do que analisar neste ou naquele "próximo" atitudes negativas, mas que no fundo o definem como pessoa! Quero dizer, a generalização do comportamento do povo como colectivo implica a aceitação das atitudes deste como expressão da maioria dos seus intervenientes, pelo que o sentimento em relação ao todo caracteriza-se pela aceitação ou não da maioria em detrimento do processo que leva as partes que o constituem, ou seja perde-se a possibilidade de aprender com a discussão que leva à expressão por nós analisada.
Sei que hoje em dia a argumentação/tertúlia/dialéctica, são cada vez mais artes esquecidas e empurradas para meios virtuais no sentido de produzir aos olhos das massas as orientações que facilmente digerem e introduzem no seu dia-a-dia como escala de valores, mas creio que precisamente por isso, por essa falta de ferramentas sociais se torna mais complicado as pessoas terem a capacidade de ver no próximo um contacto beneficioso quando se augura nesta a negação daquilo que nos caracteriza.

Transpondo isto para a realidade e usando como exemplo a política, é-me complicado entender o resultado das eleições autárquicas a que assistimos pelo todo expressão da maioria, que se dela tentasse extrair uma opinião geral desenvolveria um sentimento negativo e marginalizaria a representação daqueles que por estar em minoria se negam a compactuar com as atitudes que levarão a este resultado! No entanto aceito e desenvolvo relações com pessoas que compõem e inclusive contribuíam para esse resultado, sem ver na antítese que se impõem uma qualidade que as exclua como indivíduos válidos, interessantes e importantes na edificação do meu Eu, já que afinal amar, tal como o descrevo inicialmente, é o sentimento que mais nos eleva como humanos.»


London 2nd Round


Muito bem, cá vou eu reeditar a aventura em Londres, espero que desta vez de forma menos atribulado ou pelo menos, menos triangular :D Trarei novas de terras de sua Majestade e fotos.
Vemo-nos na 6ª
The road of a Medicine man


3 anos de secundário onde, sejamos realistas, vemos grande parte do tempo a ser emprestado aos livros/actividades extracurriculares; 6 anos!,não 4,não5, mas SEIS anos de curso orientado no sentido de inculcar-nos os conhecimentos básicos necessários para formar um médico apto no âmbito da Medicina Geral e ainda nos obrigam a esperar um ano como IAC (Interno de Ano Comum)? Isto se tudo corre bem e alcançamos o número dourado que nos dá acesso à especialidade X no lugar Y ou no lugar Y a especialidade qualquer -> normalmente o processo mental do estudante de medicina frente ao monstro do Exame de Acesso à E [EAE]

Fica p'a depois uma crítica ao EAE, hoje incomoda-me especialmente o facto de ter que considerar que um estudante de medicina uma vez terminado o curso de SEIS anos (volto a repetir), não tem autonomia para exercer e é obrigado, até ser aceite num programa de especialidade, a "trabalhar" como IAC, aspas para dotar o verbo trabalhar de um carácter hiperbólico já que na minha perspectiva, e na de vários colegas que passaram pela experiência ou estão prestes a embarcar nela, picar o ponto e "arengar" pelos corredores não é propriamente trabalho!
Não acredito que qualquer um de nós (estudantes de medicina), se sinta minimamente preparado para enfrentar um paciente sozinho, e acho que a medicina tutelada é uma mais valia para a introdução suave no mundo de responsabilidades que representa a clínica geral, mas não devia ser disso que se tratava o 6º ano -> o ano professionalizante? Mesmo que se mantenha o AC não seria razoável admitir que uma vez feito se deveria obter a autonomia profissional?

É frustrante pensar que depois do sexto ano (que representa em muitos aspecto o primeiro embate a sério com o mundo médico), onde a responsabilidade, o confronto diário a máxima socrática, "Eu só sei que nada sei!" e o choque de ser avaliado em 5minutos por um novo ente da nossa vida profissional: os pacientes, nos precipitamos a devorar páginas infinitas de saber médico concentrado em percentagens e esquemas para depois entrar numa espécie de limbo educacional que se perpetúa até que sejamos aceites como internos do bem-aventurado colégio da especialidade que nos acolherá! Isto sem falar na corrida às notas necessárias para escolher hospital, esse fantasma que nos persegue antes do curso, durante o curso e depois do curso!

Não quero ser velho do Restelo, muito pelo contrário, mas se é assim tão importante o AC reinstaurem a antiga rotação pela periferia, onde realmente se aprendia alguma coisa! Suponho que a pressão do mercado laboral e o arrepio frio que provocava na espinha de médicos que desdenhavam o suposto desterro, sem lhe ver o potencial pedagógico, tenham levado a recortar essa importante fatia da formação de um bom médico. Mas talvez se se der verdadeira aplicação prática ao 6º ano, seja redundante o AC e se possa dar autonomia aos licenciados, mestrados aliás,sim porque quando acabamos o 6º ano SOMOS MESTRES EM MEDICINA, que não podem exercer. Afinal é asim que se faz no resto da Europa, à qual com tanto esforço e a qualquer preço as Universidades estão a tentar aproximar-se!
Já tá!!!!
Problem almost solved :D

Tá quase tudo a rolar sobre rodas...são 3:54 da manhã, já não há pica para postar mais nada!

I'll be back
Bem-Vindos, Bienvenidos, Welcome & Wilkommen


Depois de muito ponderar decidi juntar-me ao torrente de "blogueiros" e "blogueiras" (não,não sou do Bloco de Esquerda)!
A decisão prende-se com o facto de não ter ainda encontrado nenhum Blog que trate de temas tão importantes como os que compõem a descrição do meu, e com o facto de já 'tar cansado de exclamar palavras ao vento sem experimentar o encorajante eco que produzem ao encontrarem o interlocutor certo. Reconheço ser um tiro no escuro, mas acho que é fantástica a oportunidade de poder ler a opinião deste e daquele sobre temas que às vezes vivem apenas na minha cabeça.

Tenho a intenção de fazer do blogue uma janela para contas as minhas peripécias, aventuras tornar e público o caminho sinuoso e obscuro caminho que dá origem a um médico, essa personagem tão respeitada e simultaneamente tão criticada, já que acabo de começar a preparar o exame de especialidade (brrr!).
Aproveitem os RSS com as últimas notícias, votem no filme que toda as semanas mudarei e quando por cá passarem não se esqueçam de dar de comer aos peixes :D

(era minha intenção fazer un blogue bilíngue - PT/ES; mas ei! vamos a ver se este projecto pega voo e logo embarcamos em viagens maiores)
Às turras com o código-fonte



Como sempre eu não podia deixar de experimentar tudo o que esta nova ferramenta de comunicação me reservava, pelo que me empenhei em conseguir um tema fora do vulgar e acabei num pesadelo de linhas de código que não fazem sentido :(

Bem fica um antecipado pedido de desculpas pelo aspecto em obras que apresenta a página, mas a intenção conta, e sei que se protelasse mais a emissão do protótipo jamis teria um blog em andamento :D
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